Subscrição de CoffeeLetters

As borras resultantes da preparação de café podem ter um destino final bem diferente do habitual. Se, por regra, acabam quase sempre no lixo, elas constituem, segundo sugere uma pesquisa divulgada na revista Journal of Agricultural and Food Chemistry uma fonte rica de antioxidantes. Esta investigação salienta, aliás, que os próprios resíduos contêm “mais antioxidantes que os próprios grãos de café”.


O presidente da Associação de Exportadores de Café das Honduras (Adecafeh), Omar Acosta, estima que a ferrugem do cafeeiro vai causar a perda de mais de 1,5 milhões de sacas de café no país. A perda deve variar entre 25% e 30% da colheita total (5,6 milhões de sacas) e causar uma redução cambial de cerca de US$ 600 milhões.
Os prejuízos causados pela ferrugem afectam os produtores, os exportadores e a economia hondurenha em geral, porque o café é um dos motores que impulsiona a economia daquele país. Na safra 2011/12 a receita com as exportações chegou a US$ 1.440 milhões.


As exportações de café Robusta dos Camarões somaram 34.072 toneladas na temporada 2011/12, encerrada em Novembro, de acordo com dados da indústria e do governo do país divulgados.
O número representa um aumento de 12,8% ante o ano comercial anterior. Vinte e três países importaram grãos dos Camarões durante a temporada. O ciclo de Robusta camaronense estende-se de Dezembro a Novembro. O país produziu 37.539 toneladas de café Robusta em 2011/12, superando as 30.840 toneladas do ano safra anterior.
Fonte: Dow Jones


Perante a crise económica, o consumo mundial de café Robusta cresceu no ano passado, segundo diferentes estimativas. Por ser mais barata, as indústrias torrefactoras passaram a usar mais a espécie no lugar do Arábica, com grãos mais nobres e caros e de maior valor de mercado. Para empresas e consultorias, a perspectiva é que a tendência de substituição do Arábica por Robusta nos blends de torrado e moído continue em 2013.


A quantidade de cafeína tipicamente encontrada em duas chávenas de café pode agravar, se não ser a principal causa, da incontinência urinária masculina, sugere uma nova pesquisa. Os envolvidos no estudo sugerem que os homens que consomem mais cafeína estão mais propensos a ter este problema quando comparados aos que tomam menos.


Uma contaminação incomum e agressiva do fungo Roya nos cafezais do estado de Chiapas, no México, está a ameaçar reduzir a produção de café do país na safra 2012/13, informou Rodolfo Trampe, presidente da Associação Mexicana de Produção de Café (Amacafe).
Segundo o executivo, a produção tem o potencial de crescer até 20% neste ciclo, na comparação com 2011/12, mas o surto da doença ameaça essa estimativa. Na temporada passada, o México colheu 4,3 milhões de sacas, de acordo com dados da Organização Internacional do Café (OIC).


O fungo da ferrugem do cafeeiro, vulgarmente conhecido como Roya, que já causou prejuízos de mais de US$ 100 milhões na Nicarágua, também poderá afectar a produção de café na Costa Rica, advertiu esta semana o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAG). Os especialistas do MAG estimam que 30% da colheita de café local poderão ser perdidos devido ao fungo.


A Nicarágua deve produzir 1,6 milhão de sacas de café durante a temporada 2012/13, o que representará uma queda de 16% ante o ciclo anterior, projetou o director de vendas da divisão nicaraguense da Trading Mercon Coffee Corporation, John Gardina. O executivo acrescentou que a colheita no país em 2011/12 totalizou 1,9 milhão de sacas de café, acima do previsto anteriormente.


A Organização Internacional do Café (OIC) apontou que a produção mundial de café em 2012/13 (Outubro a Setembro) deverá ficar em 144, 1 milhões de sacas de 60 quilos, tendo assim um incremento de 7,2% no comparativo com a safra 2011/12, que teve a produção revista, ligeiramente para baixo, para 134,4 milhões de sacas. Os números partem do relatório de Dezembro da OIC. Assim, a OIC reduziu em 1,3% a sua estimativa para a safra mundial 2012/13, que em Novembro fora colocada em 146 milhões de sacas. O dado anterior de 2011/12 era de 134,6 milhões de sacas.


As exportações de café do Brasil caíram em 2012 em volume e valor, ao atingirem 28,2 milhões de sacas de 60 quilos e R$ 12,8 bilhões respectivamente, informou o balanço anual do Conselho de Exportadores de Café (Cecafé). A entidade assinalou que a receita da venda de café nos mercados internacionais foi 27,1% menor do que em 2011, enquanto o número de sacas caiu 15,6% na mesma comparação.


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