Se o universo do café tivesse coração, estaria num campo agrícola encravado entre prédios, nos arredores de Lisboa, e não nas vastidões africanas ou americanas onde é produzido.
“Não há outro lugar no mundo onde se faça um trabalho como este”, garante o engenheiro agrónomo Vítor Várzea, de 55 anos, um dos principais cientistas, da dezena de investigadores, que mantém e desenvolve um projecto iniciado há pouco mais de meio século – o Centro de Investigação das Ferrugens do Cafeeiro (CIFC), em Oeiras.