Subscrição de CoffeeLetters

El Salvador foi, a partir de meados do século passado, um dos países produtores de café de maior qualidade e prestígio internacional. Inclusive, o café salvadorenho, juntamente com o guatemalteco e hondurenho, pautavam os padrões para estabelecer as qualidades dos chamados “outros suaves” no mercado global. Há 20 anos, o país produzia facilmente 4,3 milhões de quintais (3,30 milhões de sacas).


O Brasil colheu até meados de julho quase metade da produção de café esperada para a temporada 2012/13, o que indica um atraso na comparação com o mesmo período do ano passado, informou a consultora Safras & Mercados na última Quarta-feira. O atraso na colheita ocorre após um período chuvoso nas principais regiões produtoras do Brasil, o maior produtor e exportador mundial. Até 12 de Julho, os produtores tinham colhido 25,31 milhões de sacas, de uma estimativa total de 54,9 milhões de sacas.


Empresas e cientistas precisam de novas espécies para ampliar a pequena diversidade de genes do café mundial, afim de proteger os cafeeiros contra possíveis epidemias e expandir as áreas onde os cobiçados grãos possam ser cultivados. As empresas estão a voltar-se para a exploração para assegurar suprimentos futuros de café, porque a produção parou de crescer, e a procura, cada vez mais forte nos países que estão a crescer, como o Brasil, já fez o preço dos grãos de café quadruplicar desde 2001.


Com a finalidade de incentivar a cafeicultura sustentável e diversificar a produção agrícola na Faixa de Ouro do Café de Veracruz, no México, especialistas de várias áreas decidiram criar uma rede interinstitucional que elabore um diagnóstico da situação actual de cultivo, além de empregar a ciência e a tecnologia como motores de mudança.


A colheita de café da Colômbia no primeiro semestre de 2013 deverá ser uma das melhores, já que a secura do clima e o possível retorno do fenómeno El Niño poderão dar um forte impulso à produção, afirmaram os exportadores e agricultores.


As exportações de café de El Salvador somaram 64.406 sacas, uma queda de 52% no ano, informou o Conselho do Café de El Salvador na Terça-feira. O valor dos embarques no mês foi de US$ 18,33 milhões. No acumulado do ano-safra 2011/12, as exportações totalizaram 885.415 sacas, uma queda de 41% ante os primeiros nove meses do último ciclo do café.
A temporada do café começa em Outubro e vai até Setembro. Os Estados Unidos foram o principal comprador do café salvadorenho, recebendo 35% do total, seguidos da Alemanha, com 22% e do Japão com 12%.


Os preços actuais do café impedem uma situação de conforto para o aumento da produção mundial, avalia o director executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Robério Silva. Recentemente, as cotações caíram, assustando os produtores. Nos últimos dias, o café começou a recuperar diante das preocupações com a qualidade a safra brasileira que chega lentamente ao mercado, afectada pelas chuvas, além da melhoria do cenário geral.


O mercado de café tem observado uma mudança na procura do grão Arábica, de melhor qualidade, para o grão Robusta, mais barato e amargo, afirmou Rachel Hamburger, executiva-chefe de uma das maiores torrefactoras de Israel. Segundo ela, alguns torrefactores estão a utilizar mais Robusta nos blends do que gostariam de admitir.


A safra 2012/13 de café no Brasil está em fase inicial de colheita: as estimativas apontam que 15% da safra já foi colhida e é esperada uma produção recorde de 50,447 milhões de sacas em função da bienalidade de alta e dos tratos culturais realizados na lavoura no ano passado, favorecidos pelo bom nível de capitalização do produtor.
O próximo levantamento oficial da safra só será divulgado pela Conab em Setembro, quando será possível avaliar melhor os efeitos da estiagem ocorrida no início deste ano.


O sector agrário angolano perspectiva colher 13 mil e 900 toneladas de café nesta campanha de 2012, contra as 12 mil colhidas no ano transacto, anunciou o Ministro da Agricultura, Afonso Pedro Canga.


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