Subscrição de CoffeeLetters

O consumo mundial de café parece não ceder às recentes turbulências económicas. Para a Organização Internacional do Café (OIC), o produto tem resistido bem à crise europeia. E apesar da queda recente das cotações do produto, a entidade afirma que os fundamentos ainda não indicam excesso de oferta. Observação ratificada pelo recuo, nos últimos anos, da taxa de stock sobre o consumo. Os stocks totais de café nos países exportadores são estimados em 17,6 milhões de sacas em 2011, contra 18,5 milhões em 2010, e 20,5 milhões de sacas em 2009, de acordo com a OIC.


As exportações de café colombiano, no acumulado de 12 meses até Fevereiro, diminuíram 10% em comparação com o ano anterior, segundo a Federação Nacional de Produtores de Café da Colômbia (Fedecafé). Os embarques, de Março de 2011 até ao fim do mês passado, totalizaram 7,33 milhões de sacas de 60 quilos, ante 8,19 milhões de sacas no mesmo período do ano anterior.


A relação entre a oferta e a procura no mercado de café deve continuar apertada, na avaliação do director executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Robério Silva. Segundo ele, a queda das corações do café arábica não deve continuar. “O consumo é resiliente e os stocks estão baixos”, afirmou em entrevista colectiva na sede da entidade, em Londres.


Investigadores da Universidade Nacional de Taiwan utilizaram borras de café como matéria-prima para criar nanopartículas luminescentes. Essas nano partículas, ou nanopontos luminescentes, têm uma ampla gama de usos, da optoelectrónica às células solares, mas destacam-se sobretudo na geração de imagens de tecidos biológicos.
O problema é que os pontos quânticos fotoluminescentes actuais são feitos com cádmio e selénio, materiais altamente tóxicos para os tecidos vivos.


O Brasil, maior produtor de café do mundo, pode tornar-se o maior consumidor dentro de dois a três anos, de acordo com Marcos Pinto Gama, representante da Organização Internacional do Café (OIC).
O Brasil consumiu 18,9 milhões de sacas de café em 2010, de acordo com a OIC, em comparação com 21,8 milhões de sacas consumidas nos EUA, maior consumidor.
“A perspectiva para a procura de café é continuar a crescer, especialmente nos mercados emergentes”, afirmou Marcos Gama. “Há também perspectivas de procura crescente nos países produtores como o Brasil.”


Durante a temporada 2010/11, os preços do café aumentaram acentuadamente, com o preço médio do indicador da Organização Internacional do Café (OIC) a US$ 2,0565 por libra-peso, em comparação com US$ 1,3441 no período 2009/10, um aumento de 53%. Esta média na temporada 2010/11 é a maior desde 1976/77 (em termos nominais), quando o índice foi de US$ 2,2984 a libra-peso, segundo a entidade.


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