Subscrição de CoffeeLetters

Os preços do café fecharam em alta forte na Bolsa de Nova Iorque, ontem, sustentados pela escassez do grão no curto prazo. Cresce a preocupação de que cafeicultores do Vietname, segundo maior produtor mundial, segurem a venda da nova safra à espera de preços mais altos, afirmou o analista Hernando de la Roche, da INTL Hencorp, à agência Dow Jones. O contrato de Março disparou 2,98%, para 236,40 centavos de dólar por libra-peso.


A reacção frágil da oferta de café deu o tom do movimento deste mercado em 2011. Só a título de exemplo, o indicador dos preços recebidos pelos produtores brasileiros de café arábica (Cepea/Esalq) alcançou a média de R$ 494,98 por saca, de Janeiro a Novembro de 2011, contra a média de R$ 220,11, obtida durante toda a década de 2000.


A Indonésia, terceiro maior exportador de café da Ásia, planeia duplicar os embarques de grãos especiais para cerca de 2 milhões de sacas, de 60 quilos cada, até 2020, ampliando a produção em meio à expectativa de uma robusta demanda global, afirmou nesta segunda-feira Surip Mawardi, investigador sénior do Instituto Indonésio de Pesquisa de Café e Cacau.


Os níveis de cafeína em algumas doses de café expresso podem estar acima dos valores de ingestão diária recomendados para alguns consumidores mais sensíveis. Foi o que revelou uma pesquisa efectuada no Reino Unido.
Normalmente, a ingestão de café causa apenas um aumento do nível de alerta. Contudo, para algumas pessoas, cafeína em excesso pode aumentar a ansiedade e conduzir a outros problemas de saúde.


As exportações de café da Índia no próximo ano deverão cair entre 10 e 15%, em comparação com 2011, por causa da diminuição da safra local e da desaceleração da demanda europeia, em virtude da incerteza económica.


Chuvas torrenciais na América Central e previsões de retorno do La Niña, influenciam o valor da segunda commodity mais negociada no mundo depois do petróleo.
Os preços do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) devem continuar propensos a subir no próximo mês, por causa do decréscimo da produção mundial em 2011/12, da forte demanda dos mercados emergentes e dos baixos stocks iniciais, de acordo com o Goldman Sachs.


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