Subscrição de CoffeeLetters

Em Viena, há várias coisas que são tradicionais na cultura do café. Este chega numa pequena bandeja prateada, acompanhado de um copo com água que traz uma colher em equilíbrio precário. Os clientes podem ficar sentados a tarde toda, a ler os jornais ou a conversar. E o copo de água é gratuito. Mas uma campanha para chamar a atenção para a falta de água na Serra Leoa está a ser vista por muitos como um modo de quebrar a tradição do copo de água gratuito, e de este começar a ter um preço.


A Autoridade de Desenvolvimento do Café de Uganda (UCDA) colocou em prática estratégias para melhorar a qualidade do café processado. O gerente de qualidade e regulamentação, Edmund Kananura, afirmou que a UCDA está preocupada porque o Uganda é o segundo maior produtor de café de África, e o décimo a nível mundial, mas 98% do seu café é exportado.


O chefe do Departamento do Instituto Nacional do Café, na província de Cabinda, considerou, na Sexta-feira, ter havido uma baixa considerável na produção do café, devido ao estado de envelhecimento dos cafezais e dos agricultores. José Alexandre Zau afirmou que a colheita ficou muito aquém da expectativa por dois factores preponderantes, mas, ainda assim, foi possível colher cerca de 239 toneladas de café. “A maior parte dos agricultores que cultivam café possui uma idade avançada, o que não corresponde às exigências da produção actual, que requer muito dispêndio físico”, salientou.


El Salvador foi, a partir de meados do século passado, um dos países produtores de café de maior qualidade e prestígio internacional. Inclusive, o café salvadorenho, juntamente com o guatemalteco e hondurenho, pautavam os padrões para estabelecer as qualidades dos chamados “outros suaves” no mercado global. Há 20 anos, o país produzia facilmente 4,3 milhões de quintais (3,30 milhões de sacas).


O Brasil colheu até meados de julho quase metade da produção de café esperada para a temporada 2012/13, o que indica um atraso na comparação com o mesmo período do ano passado, informou a consultora Safras & Mercados na última Quarta-feira. O atraso na colheita ocorre após um período chuvoso nas principais regiões produtoras do Brasil, o maior produtor e exportador mundial. Até 12 de Julho, os produtores tinham colhido 25,31 milhões de sacas, de uma estimativa total de 54,9 milhões de sacas.


Empresas e cientistas precisam de novas espécies para ampliar a pequena diversidade de genes do café mundial, afim de proteger os cafeeiros contra possíveis epidemias e expandir as áreas onde os cobiçados grãos possam ser cultivados. As empresas estão a voltar-se para a exploração para assegurar suprimentos futuros de café, porque a produção parou de crescer, e a procura, cada vez mais forte nos países que estão a crescer, como o Brasil, já fez o preço dos grãos de café quadruplicar desde 2001.


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