Subscrição de CoffeeLetters

Nathan Herszkowicz, director-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café (ABIC), estima que o consumo de café no Brasil deverá crescer quase 4% este ano, encerrando o ano com cerca de 20,5 milhões de sacas, o que equivale a um valor 3,7% acima do volume alcançado em 2011 (11 milhões de sacas).


As mulheres que tentam engravidar através da fertilização in vitro devem diminuir o consumo de café, pois em excesso a bebida reduz as probabilidades de sucesso do tratamento. O alerta foi dado na reunião anual da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia.
O estudo, realizado pela Clínica de Fertilidade do Hospital Universitário Aarchus, na Dinamarca, apontou que o café causou uma redução de 50% da taxa de gravidez clínica, e de 40% da taxa de nados vivos.


Associada tradicionalmente ao consumo de chá, a Rússia é hoje considerada o sétimo mercado mundial de café, segundo as informações veiculadas no portal Gazeta Russa.
Durante séculos, o chá foi a principal bebida revigorante não alcoólica no país, sendo importado de países como a China e a Índia. Este cenário transformou-se entretanto, graças ao crescente número de cafetarias nas cidades russas, impulsionado pela chegada do reconhecidas companhias internacionais, como é o caso da ‘Starbucks’ e a ‘Costa Coffee’, e pelo aumento da renda disponível da população.


Dados da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC) apontam, no próximo ano, para uma tendência de crescimento mais acentuado do consumo de café no lar, prevendo-se, em contrapartida, uma quebra do consumo, na ordem dos 6%, nos espaços que habitualmente o comercializam, como cafés, bares, restaurantes e hotéis.


A presidente da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC), Maria José Barbosa, afirmou à Lusa que, depois de duas décadas em que o segmento Lar representou 20% e o canal Horeca (hotelaria, restauração e cafetaria) 80% do mercado nacional de café, actualmente o consumo em casa já ascende a 27% do total.
Feitas as contas, cerca de uma em cada quatro “bicas” em Portugal já é consumida em casa. Este aumento do consumo no lar deve-se “sobretudo, à introdução de novas formas de tomar café: pastilhas e cápsulas”, explicou a mesma responsável.


Numa recente pesquisa promovida pela empresa Dunkin’Donuts (comercialização de café e produtos de panificação) e pela CareerBuilder (fornecedora de soluções de recursos humanos), foram divulgadas as classes profissionais que mais consomem café no local de trabalho.


O presidente da Associação de Cafés Finos de África, Harrison Kalua, afirmou que pouco café é consumido no Uganda, o que ajuda a desestimular a produção. “A primeira coisa que precisamos trabalhar é o consumo doméstico. É fundamental que mudemos o pensamento das pessoas”, salientou, durante uma reunião organizada pela Autoridade de Desenvolvimento do Café do Uganda (UCDA) e outros membros do sector, antes da Conferência e Exibição de Cafés Finos de África que deverá ocorrer em Fevereiro no país.


A Autoridade de Desenvolvimento do Café de Uganda (UCDA) colocou em prática estratégias para melhorar a qualidade do café processado. O gerente de qualidade e regulamentação, Edmund Kananura, afirmou que a UCDA está preocupada porque o Uganda é o segundo maior produtor de café de África, e o décimo a nível mundial, mas 98% do seu café é exportado.


O Brasil deverá tornar-se o maior consumidor mundial de café até ao fim deste ano, destronando os Estados Unidos, que ocupa o posto desde o final do século XIX. Para que as estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC) se confirmem, é preciso que o país mantenha o ritmo de crescimento do consumo na faixa de 4 a 5% ao ano, e que esse índice mantenha a tendência de estagnação nos EUA.


Portugal é um país consumidor de café por excelência. Os portugueses bebem em média 2,2 chávenas desta nobre bebida por dia, sendo o consumo de café per capita de 4,1 quilos.
Cerca de 76% dos portugueses continuam a beber café fora de casa, com o consumo doméstico a registar uma ligeira, mas consistente, subida nos dois últimos anos, tendo passado de 20% para 24%.


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