Subscrição de CoffeeLetters

As preocupações com a crise da dívida nos países da zona euro derrubaram os preços do café arábica na bolsa de Nova Iorque. Os contratos futuros com entrega para Março encerraram a quarta-feira a US$ 2,2985 por libra-peso, com desvalorização de 590 pontos.


Os embarques de café do Uganda em Novembro caíram 15% na comparação anual, devido ao baixo nível dos stocks mantidos por produtores e exportadores, após o término da principal colheita em Setembro, informou nesta terça-feira a Autoridade de Desenvolvimento de Café de Uganda (UCDA, na sigla em inglês).


Após 12 anos de estudo e apoio de investigadores do México e da Costa Rica, conseguiu-se criar uma nova variedade de café chamada “Maracatú”, que produz o dobro do normal no primeiro ano da planta e com maior qualidade.
A nova variedade reúne as principais qualidades de sabor, cor, aroma, corpo e qualidade das variedades “Márago” e “Caturra” – de onde surgiu os eu nome -, além de outras que se foram complementando.


Os preços do café fecharam em alta forte na Bolsa de Nova Iorque, ontem, sustentados pela escassez do grão no curto prazo. Cresce a preocupação de que cafeicultores do Vietname, segundo maior produtor mundial, segurem a venda da nova safra à espera de preços mais altos, afirmou o analista Hernando de la Roche, da INTL Hencorp, à agência Dow Jones. O contrato de Março disparou 2,98%, para 236,40 centavos de dólar por libra-peso.


A reacção frágil da oferta de café deu o tom do movimento deste mercado em 2011. Só a título de exemplo, o indicador dos preços recebidos pelos produtores brasileiros de café arábica (Cepea/Esalq) alcançou a média de R$ 494,98 por saca, de Janeiro a Novembro de 2011, contra a média de R$ 220,11, obtida durante toda a década de 2000.


A Indonésia, terceiro maior exportador de café da Ásia, planeia duplicar os embarques de grãos especiais para cerca de 2 milhões de sacas, de 60 quilos cada, até 2020, ampliando a produção em meio à expectativa de uma robusta demanda global, afirmou nesta segunda-feira Surip Mawardi, investigador sénior do Instituto Indonésio de Pesquisa de Café e Cacau.


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