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O Uganda, maior exportador de café em África, está a correr contra o tempo para aumentar a produção das colheitas em 60.000 toneladas, ou um milhão de sacas de 60 quilos, nos próximos três anos. Mas alguns intervenientes nesta indústria acreditam que essa façanha é inatingível.


A produção mundial de café deve atingir 147 milhões de sacas esta safra, um aumento de 9,3% em comparação com o a safra passada, informou a Organização Internacional do Café (OIC).


A produção de café da Colômbia deve aumentar em 2013, mas não o suficiente para cumprir a meta da Federação de Cafeicultores, que é pelo menos 10 milhões de sacas de 60 kg, segundo a Associação dos Exportadores de Café do país.
A entidade afirmou que muitos produtores não têm condições financeiras para adquirir fertilizantes, e que por isso a produção não deve alcançar a meta. Maior produtor de café Arábica de alta qualidade, a Colômbia há anos que não cumpre as suas metas de produção, por causa de factores climáticos e de pragas nos cafezais.


As exportações de café Robusta da Sumatra, principal área produtora da Indonésia, cresceram quase cinco vezes em Outubro, para 34.081 toneladas, ante o mesmo mês do ano passado, mostraram dados do governo sobre o comércio, como os stocks excedentes em armazéns atendendo à procura internacional.


O terceiro produtor de café da América do Sul, o Peru, terminará o ano com um balanço negativo da colheita, por uma escassez de mão de obra e pelo avanço de uma doença fúngica.
A situação levou o Peru a estimar uma queda de aproximadamente 25% na safra 2012, para 5,5 milhões de sacas de 45 quilos, na comparação com a temporada passada.


A presidente da direcção da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC), Maria José Barbosa, afirmou esta quarta-feira que o preço do café para o consumidor deverá manter-se no próximo ano. “Não se esperam grandes alterações de preços. Não se perspectiva que subam no próximo nao”, afirmou a responsável à Lusa, no âmbito da conferência “Exportar sabores e aromas do café com marca Portugal”, a decorrer no Porto.


A presidente da Associação Industrial e Comercial do Café (AICC), Maria José Barbosa, afirmou à Lusa que, depois de duas décadas em que o segmento Lar representou 20% e o canal Horeca (hotelaria, restauração e cafetaria) 80% do mercado nacional de café, actualmente o consumo em casa já ascende a 27% do total.
Feitas as contas, cerca de uma em cada quatro “bicas” em Portugal já é consumida em casa. Este aumento do consumo no lar deve-se “sobretudo, à introdução de novas formas de tomar café: pastilhas e cápsulas”, explicou a mesma responsável.


No final de Setembro, entrou em vigor, em Itália, a nova norma UNI 11460, que regula os métodos de ensaio e limites de migração de chumbo e níquel em máquinas de café.


A 6ª edição da TriestEspresso Expo, concluída no passado dia 27 de Outubro, apresentou resultados positivos, com uma afluência de 10 mil visitantes profissionais, correspondendo a um acréscimo de 10% face à edição anterior de 2010. Estes números confirmam, portanto, o sucesso deste evento internacional, dirigido ao negocio do café expresso, segundo informações divulgadas, em comunicado de imprensa, pela entidade organizadora.


O aumento das ofertas no próximo mês no país asiático, maior produtor e exportador mundial de café Robusta, pode reduzir os preços globais ainda que a produção da temporada 2012/13 recue do recorde de 1,6 milhão de toneladas no último ano safra.
“Dentro de duas semanas os produtores vão começar a colher as cerejas”, afirmou um trader em Buon Ma Thuot, capital da província de Daklak.


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