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A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou hoje os resultados finais relativos à produção da safra 2012, correspondentes ao 4º levantamento, efectuado, no período de 2 a 14 deste mês, junto dos municípios dos principais estados produtores, que representam 98,7% da produção brasileira.


Segundo o relatório mensal da Organização Internacional do Café (OIC), no passado mês de Novembro os preços do café caíram ainda mais, com o preço indicativo composto a ter um declíno de 7,3% para os 136.35 centavos de dólar/libra-peso, o que representa o seu nível mais baixo desde Maio se 2010.
Todos os indicadores do grupo diminuíram, com os Suaves Colombianos, Outros Suaves e os Naturais Brasileiros a atingirem o seu nível mais baixo em mais de dois anos. Paralelamente, o diferencial entre os indicadores dos preços do Arábica e do Robusta também caiu.


A safra brasileira de café em 2013/14 deverá ser de 53,39 milhões de sacas de 60 quilos, projectou a exportadora Terra Forte, sediada no interior de São Paulo, na sua primeira estimativa para o período. Representa um aumento de 15% ante as 46,6 milhões de sacas colhidas na mais recente safra, de baixa do ciclo bianual de produtividade dos cafezais, em 2011/12, e também acima da actual safra 2012/13, de alta do ciclo bianual.


A Guatemala deve exportar 3,5 milhões de sacas de café na temporada 2012/13, 5% a menos que no ciclo anterior, projectou o presidente da Associação de Café do país (Anacafé), Nils Leporowski. Inicialmente, a entidade esperava um crescimento de 5% no volume embarcado, mas os prejuízos decorrentes de cafezais afectados pelo fungo roya levaram a associação a fazer a revisão.


Honduras espera colher uma safra de café recorde de 5,4 milhões de sacas em 2012/13, estimou o Instituto de Café do País. Se concretizada, será a quarta colheita recorde consecutiva do país e alcançará em volume a produção combinada da Costa Rica e Guatemala, origens mais conhecidas pelos compradores internacionais.
O país produz café Arábica lavado, que é usado em blends gourmet. Em 2011/12, Honduras colheu 4,5 milhões de sacas.
Fonte: Dow Jones


A produção de café do Vietname, na safra 2012/13, deve cair 9% em relação ao período anterior, para 1,5 milhão de toneladas, ou 24,2 milhões de sacas. A queda é provocada pelo clima adverso durante o período de floração das lavouras, apesar das condições climáticas favoráveis durante a colheita nas principais regiões produtoras, informa o adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no Vietname. A USDA refere ainda em relatório que a procura mundial pelo produto mantém-se elevada, o que está a servir como grande estímulo à produção vietnamita.


As exportações de café Robusta de Camarões totalizaram 26.744 toneladas no acumulado da temporada 2011/12, entre Dezembro e Setembro, o que representa uma queda de 5,94% ante as 28.433 toneladas embarcadas em igual período do ciclo anterior. Os dados foram divulgados pelo Conselho Interprofissional do Cacau e Café de Camarões (CCIB). No entanto, só em Setembro, as vendas externas de café Robusta camaronês somaram 2.858 toneladas. Em igual mês do ano passado, os embarques somaram 906 toneladas.


El Salvador ainda deve produzir 1,4 milhão de sacas de café na colheita de 2012/13, que começou este mês, o que representará um aumento de 22% sobre a produção da última temporada, informou o Instituto de Café do país.
El Salvador exportou 36.087 sacas em Outubro, um aumento de 50% ante os embarques no mesmo mês de 2011. A receita com as exportações do produto subiu 4%, para US$ 7,3 milhões.
Fonte: Dow Jones


A produção de café na Índia deve aumentar 2% em 2012/13, para um recorde de 5,3 milhões de sacas de 60 quilos, favorecida pela melhoria do clima e das técnicas de manejo, previu hoje o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Muitas indústrias esperavam um declínio na colheita do país, depois de uma seca severa ter atingido as lavouras no início deste ano. Mas, apesar do lento início do período de monções entre Junho e Setembro, as chuvas vieram a tempo de beneficiar os plantios.


O Uganda, maior exportador de café em África, está a correr contra o tempo para aumentar a produção das colheitas em 60.000 toneladas, ou um milhão de sacas de 60 quilos, nos próximos três anos. Mas alguns intervenientes nesta indústria acreditam que essa façanha é inatingível.


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