Subscrição de CoffeeLetters

Com o ano 2013 a começar, dois pontos chamam a atenção na cafeicultura mundial. O primeiro é a repentina e intensa queda nas cotações, as quais são pressionadas por factores divergentes do que indica o cenário fundamental, e o segundo é a dificuldade vivenciada nas lavouras de café da América Central – quase que como um todo – em função de adversidades climáticas, falta de investimentos e, principalmente, pelo ataque do fungo roya, causador da ferrugem.


O Equador exportou 1,57 milhão de sacas de 60 quilos de café em 2012, aumento de 1% ante o volume de 1,55 milhão de sacas exportado no ano anterior, afirmou a Associação de Exportadores de Café do Equador. Os números de exportação equatorianos incluem Robusta, Arábica, verde, solúvel, torrado, entre outros tipos. A receita com exportações de café também cresceu 1% ante um ano antes, para US$ 273 milhões.


O consumo de café não interfere na gravidade da doença arterial coronária (DAC), revela um estudo do Programa Interunidades de Pós-graduação em Nutrição Humana Aplicada (Pronut) da USP. O estudo da nutricionista Juliana Gimenez Casagrande em 115 portadores de DAC mostra que um aumento de 50 mililitros na ingestão diária da bebida, equivalente ao volume de uma chávena, pode diminuir em cerca de 3,15% a probabilidade do paciente vir a apresentar um quadro mais grave da doença.


As borras resultantes da preparação de café podem ter um destino final bem diferente do habitual. Se, por regra, acabam quase sempre no lixo, elas constituem, segundo sugere uma pesquisa divulgada na revista Journal of Agricultural and Food Chemistry uma fonte rica de antioxidantes. Esta investigação salienta, aliás, que os próprios resíduos contêm “mais antioxidantes que os próprios grãos de café”.


O presidente da Associação de Exportadores de Café das Honduras (Adecafeh), Omar Acosta, estima que a ferrugem do cafeeiro vai causar a perda de mais de 1,5 milhões de sacas de café no país. A perda deve variar entre 25% e 30% da colheita total (5,6 milhões de sacas) e causar uma redução cambial de cerca de US$ 600 milhões.
Os prejuízos causados pela ferrugem afectam os produtores, os exportadores e a economia hondurenha em geral, porque o café é um dos motores que impulsiona a economia daquele país. Na safra 2011/12 a receita com as exportações chegou a US$ 1.440 milhões.


As exportações de café Robusta dos Camarões somaram 34.072 toneladas na temporada 2011/12, encerrada em Novembro, de acordo com dados da indústria e do governo do país divulgados.
O número representa um aumento de 12,8% ante o ano comercial anterior. Vinte e três países importaram grãos dos Camarões durante a temporada. O ciclo de Robusta camaronense estende-se de Dezembro a Novembro. O país produziu 37.539 toneladas de café Robusta em 2011/12, superando as 30.840 toneladas do ano safra anterior.
Fonte: Dow Jones


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