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A Organização Internacional do Café (OIC) estimou nesta sexta-feira perdas de 2,5 milhões de sacas de café da produção mundial na temporada 2012/13 por conta da ferrugem, uma doença fúngica que ataca as folhas dos cafezais. As perdas poderão aumentar para cerca de 4 milhões de sacas no ano safra de 2013/14, acrescentou a organização.


A produção de café do Peru na actual safra 2012/13 deverá ser bem menor que o esperado, já que mais de um terço das lavouras do país estão afectadas pelo fungo “roya”. Segundo a Câmara Nacional de Café do país, em torno de 130 mil hectares, de um total de 415 mil hectares, estão contaminados com a doença.


A ferrugem (roya) e outras doenças prejudicarão em 20% a produção de café da América Central no novo ano safra cafeeiro 2012/13, segundo estimativas da Organização Centroamericana de Exportadores de Café (Orceca).
“Cerca de 20% da produção centro-americana de café, que equivale a aproximadamente 4 milhões de quintais (sacas de 46 quilos, serão afectados pela ferrugem e outras enfermidades”, afirmou Marcelino Samayoa, integrante da entidade.


Após provocar estado de emergência agrícola em Honduras e Costa Rica, um fungo que destrói plantas de café já afectou 70% das plantações do tipo na Guatemala. A crise com o maior produto de exportação do país pode levar a economia guatemalteca ao colapso. Segundo o correspondente local da BBC, milhares de empregos devem ser perdidos.
O fungo, que além de Costa Rica e Honduras também estará presente no Panamá e El Salvador, terá se difundido facilmente por um aumento de 2ºC na temperatura média da região.


Com o ano 2013 a começar, dois pontos chamam a atenção na cafeicultura mundial. O primeiro é a repentina e intensa queda nas cotações, as quais são pressionadas por factores divergentes do que indica o cenário fundamental, e o segundo é a dificuldade vivenciada nas lavouras de café da América Central – quase que como um todo – em função de adversidades climáticas, falta de investimentos e, principalmente, pelo ataque do fungo roya, causador da ferrugem.


O presidente da Associação de Exportadores de Café das Honduras (Adecafeh), Omar Acosta, estima que a ferrugem do cafeeiro vai causar a perda de mais de 1,5 milhões de sacas de café no país. A perda deve variar entre 25% e 30% da colheita total (5,6 milhões de sacas) e causar uma redução cambial de cerca de US$ 600 milhões.
Os prejuízos causados pela ferrugem afectam os produtores, os exportadores e a economia hondurenha em geral, porque o café é um dos motores que impulsiona a economia daquele país. Na safra 2011/12 a receita com as exportações chegou a US$ 1.440 milhões.


O fungo da ferrugem do cafeeiro, vulgarmente conhecido como Roya, que já causou prejuízos de mais de US$ 100 milhões na Nicarágua, também poderá afectar a produção de café na Costa Rica, advertiu esta semana o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAG). Os especialistas do MAG estimam que 30% da colheita de café local poderão ser perdidos devido ao fungo.


O fungo conhecido como roya, causador da ferrugem dos cafeeiros, espalhou-se da América Central para o México e está a danificar plantas no importante estado cafeeiro de Chiapas, anunciou o presidente da Associação Mexicana para a Produção de Café, Rodolfo Trampe. Segundo ele, o impacto da doença nas lavouras ainda está a ser avaliado, e a associação ainda não tem estimativas de safra para a temporada 2012/13, que começou a 1 de Outubro.


As chuvas mais tardias, principalmente no mês de Junho, favoreceram o aparecimento da ferrugem nos cafezais do sul de Minas Gerais (Brasil). A incidência da doença aumentou em relação ao mesmo período do ano passado. Por isso, agricultores da região projectam queda de produção na próxima safra.


O fungo Roya, causador de uma doença denominada por ferrugem do cafeeiro, tem devastado as plantações de café da América Central, tendo como consequência elevados custos para os produtores num momento de queda dos preços da commodity no mercado internacional.


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