Subscrição de CoffeeLetters

A valorização do peso colombiano e a redução dos preços internacionais do café, voltam a afectar a economia cafeeira da Colômbia. Em Maio passado, em plena colheita, uma carga de café pergaminho tipo exportação valia pouco mais de 1 milhão de pesos (US$ 530,73), enquanto hoje, está em torno de 860.000 pesos (US$ 456,432), o que equivale a uma baixa de cerca de 20%.


A infestação do fungo conhecido como roya em cafezais da Colômbia tem levantado uma série de rumores sobre uma eventual subida dos preços internacionais da commodity nos próximos meses, segundo uma reportagem do Wall Street Journal. O fungo, mais conhecido como “ferrugem do cafeeiro”, espalhou-se devido ás chuvas torrenciais em áreas de produção do país, o que obrigou os produtores a substituir as suas plantas por variedades resistentes. O roya desenvolve-se nas folhas do cafeeiro e retira os nutrientes às cerejas.


A produção de café da Colômbia caiu 14% em Novembro, em comparação com o mesmo mês do ano passado, totalizando 845 mil sacas, de acordo com a Federação Nacional de Produtores de Café da Colômbia (Fedecafé).
As exportações recuaram 1,8% no mês, para 770 mil sacas, ante 784 mil sacas no mesmo mês de 2010. Nos 12 meses encerrados em Novembro, a produção foi 4% menor do que no mesmo período do ano passado, totalizando 8,2 milhões de sacas. Os dados da Fedecafé incluem café verde, solúvel, torrado e outros tipos.


A Colômbia está a impulsionar uma pesquisa genética para adaptar as suas culturas de café às mudanças climáticas, e já criou oito variedades resistentes à ferrugem do cafeeiro, para aumentar a produção.
Sendo um grande produtor mundial de grãos arábica de alta qualidade, a Colômbia está cada vez mais dependente da genética para elevar a produção de café ao volume histórico de 11 milhões de sacas, depois de três anos a alcançar níveis inferiores ao esperado.


De acordo com a Fedecafé – Federação Nacional de Produtores de Café -, a produção de café na Colômbia aumentou 2% no semestre, em comparação com os mesmos meses do ano passado, e totalizou 4,11 milhões de sacas. As exportações apresentaram um declínio de 12%, e ficaram em 527 mil sacas. Há um ano, esse volume era de 648 mil sacas.


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