Subscrição de CoffeeLetters

As preocupações com a crise da dívida nos países da zona euro derrubaram os preços do café arábica na bolsa de Nova Iorque. Os contratos futuros com entrega para Março encerraram a quarta-feira a US$ 2,2985 por libra-peso, com desvalorização de 590 pontos.


Os preços do café fecharam em alta forte na Bolsa de Nova Iorque, ontem, sustentados pela escassez do grão no curto prazo. Cresce a preocupação de que cafeicultores do Vietname, segundo maior produtor mundial, segurem a venda da nova safra à espera de preços mais altos, afirmou o analista Hernando de la Roche, da INTL Hencorp, à agência Dow Jones. O contrato de Março disparou 2,98%, para 236,40 centavos de dólar por libra-peso.


A reacção frágil da oferta de café deu o tom do movimento deste mercado em 2011. Só a título de exemplo, o indicador dos preços recebidos pelos produtores brasileiros de café arábica (Cepea/Esalq) alcançou a média de R$ 494,98 por saca, de Janeiro a Novembro de 2011, contra a média de R$ 220,11, obtida durante toda a década de 2000.


Chuvas torrenciais na América Central e previsões de retorno do La Niña, influenciam o valor da segunda commodity mais negociada no mundo depois do petróleo.
Os preços do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) devem continuar propensos a subir no próximo mês, por causa do decréscimo da produção mundial em 2011/12, da forte demanda dos mercados emergentes e dos baixos stocks iniciais, de acordo com o Goldman Sachs.


A Colômbia e outros grandes produtores de café de alta qualidade esperam a maior safra em três anos, uma mudança que poderia amenizar a valorização recente dos preços.
A menos que o clima prejudique a colheita, a Colômbia, o México, o Peru, e todos os países da América Central, excepto El Salvador, estão à espera de safras maiores, segundo uma pesquisa com as organizações de café nacionais. Combinada, a produção desses países é estimada em 26,35 milhões de sacas de 60 quilos, uma alta de pelo menos 2% na safra que começa a 1 de Outubro.


Os preços do café chegaram hoje, em Nova Iorque, aos valores mais elevados desde 1997, alavancados pelos receios de que a produção não seja suficiente para satisfazer a procura.
Segundo o New York Board of Trade, as reservas de café caíram para 1,64 milhões de sacas, na passada sexta-feira. Já a Federação Nacional de Produtores de Café da Colômbia, disse, a 21 de Janeiro, que esperava uma quebra nas colheitas em Antioquia, a maior região produtora do país, devido ao excesso de chuva neste Verão.


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