A Colômbia e outros grandes produtores de café de alta qualidade esperam a maior safra em três anos, uma mudança que poderia amenizar a valorização recente dos preços.
A menos que o clima prejudique a colheita, a Colômbia, o México, o Peru, e todos os países da América Central, excepto El Salvador, estão à espera de safras maiores, segundo uma pesquisa com as organizações de café nacionais. Combinada, a produção desses países é estimada em 26,35 milhões de sacas de 60 quilos, uma alta de pelo menos 2% na safra que começa a 1 de Outubro.
A área que vai da região central do México até ao sul do Peru, concentra a maior produção do café arábica, de acidez moderada e com grãos lavados, que há muito tempo é negociado a uma cotação maior que a de outros tipos de grãos, devido ao sabor apreciado e ao intenso processo de lavagem.
O mau clima e cafezais velhos e com baixa produtividade, têm causado uma escassez de grãos desde 2008. A falta de produto no mercado puxou a valorização de 95% do contrato futuro de café na IntercontinentalExchange, nos últimos três anos. Em 2011, o mercado futuro ultrapassou os 3 dólares por libra, a maior alta em 14 anos.
Fonte: The Wall Street Journal