Subscrição de CoffeeLetters

Numa altura em que se assinala o Dia Europeu da Depressão (1 de Outubro), é divulgado um estudo que indica que beber café – duas ou mais chávenas por dia – pode ajudar a evitar a depressão entre o sexo feminino. Na investigação da Harvard Medical School participaram mais de 50 mil mulheres.
O estudo, divulgado pelo Archives of Internal Medicine, mostra que as mulheres que bebem café são menos propensas a vir sofrer de depressão. Os investigadores acreditam que isso acontece porque a cafeína provoca alterações químicas no cérebro.


Uma experiência realizada em ratos revelou que a cafeína condiciona os movimentos musculares que as trompas de Falópio fazem no sentido de ajudar os óvulos a descer até ao útero. Este processo delicado é fundamental para o início de uma gravidez.
Investigadores da Universidade do Nevada (EUA) avançam assim uma explicação para o facto de mulheres com elevados consumos diários de café e bebidas com cafeína, terem tendencialmente mais dificuldade em engravidar do que aquelas que consomem pouca cafeína.


Beber mais do que uma chávena de café por dia foi associado com a diminuição do risco de AVC, em mulheres, em 22 a 25%, em comparação com a ausência de consumo de café, de acordo com um estudo publicado no Journal of the American Heart Association.
Pouco ou nenhum consumo foi associado com o aumento do risco de AVC, num estudo com 36.670 mulheres, com idades compreendidas entre os 49 e os 83 anos, seguidas durante uma média de 10,4 anos.


Uma mulher que pretenda reduzir em 50% o risco de desenvolver Diabetes tipo 2, pode fazê-lo a beber café, de acordo com um novo estudo divulgado na publicação ‘Diabetes’, que relata os efeitos de beber quatro chávenas de café por dia.
Ao que parece, o café aumenta, no sangue, a quantidade de um componente denominado Sex Hormone Binding Globulin (SHBG). Níveis mais elevados de SHBG têm demonstrado diminuir o risco de Diabetes tipo 2, em várias pesquisas clínicas.


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