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O mercado global de café estará em deficit de 800 mil sacas de 60 kg na temporada 2014/2015, por perdas na colheita de Arábica pela seca no maior produtor mundial, o Brasil, e problemas causados pela doença fúngica na América Central, afirmou uma autoridade da Organização Internacional do Café (OIC).
Apesar disso, o mundo tem stocks suficientes para atender ao consumo projetado de 146 milhões de sacas, afirmou nesta sexta-feira (7/11) à Reuters o diretor-executivo da OIC, o brasileiro Roberio Oliveira Silva, durante conferência na Etiópia.


Café Africa International, um grupo de pesquisa com sede na Suíça, afirmou que África deve voltar a liderar a produção global de café dentro de uma década. "Eu tenho convicção de que África será o maior fornecedor de café para os mercados mundiais, que estão a consumir cada vez mais o produto", afirmou o chefe-executivo (CEO) da entidade, John Schluter, num evento em Laundê, capital dos Camarões.


Nos últimos 50 anos, o mercado de café foi caracterizado por um período de mercado regulado com intervenção directa por meio de um sistema de cotas de exportação, e um segundo intervalo sem intervenção directa, de 1990 até ao momento, de acordo com a Organização Internacional do Café (OIC).


Segundo dados divulgados pela OIC (Organização Internacional do Café), a deterioração contínua dos preços do café estabilizou ligeiramente em Novembro, apesar dos preços médios mensais dos quatro indicadores dos grupos de café permanecerem em mínimos.


Segundo dados divulgados pela Organização Internacional do Café (OIC), os preços do café sofreram novas quedas em Outubro passado, com os preços dos quatro indicadores dos grupos de café a descerem rapidamente ao longo do mês.
A média mensal do preço indicativo composto está agora no seu nível mais baixo desde Março de 2009, além de que a tendência de queda acentuada observada nos últimos dois anos não mostra qualquer sinal de desaceleração.


A Organização Internacional do Café (OIC) anunciou na Segunda-feira que aumentou em 0,5% a sua estimativa para a safra mundial do produto em 2012/13, deixando-a em 145,2 milhões de sacas (60 quilos cada), graças à melhoria nas condições dos cafezais no Brasil e na Colômbia.
A nova estimativa para esta safra, que terminou em 30 de Setembro, indica um volume 9,6% superior ao que foi colhido em 2011/12, e representa a maior cifra já divulgada publicamente neste tipo de avaliação, que é feita desde a safra de 1990/91.


Embora o café figure entre as bebidas preferidas dos consumidores e seja uma das mercadorias mais transacionadas do mundo, apenas superada pelo petróleo, diversos investigadores sugerem que as alterações climáticas poderão afectar a sua produção.
Caso se verifique esta situação, o Brasil será, certamente, um dos mais prejudicados, dado tratar-se do maior produtor e exportador de café do planeta, responsável por um quarto da produção mundial, território onde o consumo do café cresce de forma exponencial.


A Organização Internacional do Café (OIC) defende que governos nacionais devem apoiar os produtores, nos casos em que o preço de mercado se encontre abaixo do custo, sob risco de tornar inviável a produção do grão. Em relatório mensal, a OIC destaca que a “importância socioeconómica do café como principal fonte de renda, principalmente em áreas rurais, significa que todos os esforços devem ser feitos por governos para apoiar os seus produtores”.


A produção mundial de café em 2012/13 deve aumentar 7,7% ante o ano anterior, para 144,5 milhões de sacas, afirmou nesta Quarta-feira a Organização Internacional do Café (OIC).
Uma geada no principal produtor mundial, o Brasil, em Julho não deve causar danos à produção nas principais áreas produtoras em Minas Gerais e Espírito Santo, salientou a OIC.


No seu relatório mensal de Junho, a Organização Internacional do Café (OIC) afirma que diante dos níveis actuais de preços, há menor incentivo para os agricultores investirem nas lavouras, bem como na utilização de insumos como fertilizantes e mão de obra. Isto poderá ter um impacto negativo nos volumes de produção e qualidade ao longo dos próximos anos.
 
A consequência será o aumento da volatilidade e um valor da cadeia produtiva menos sustentável.


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