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A actual divergência de preços entre os mercados de café Arábica e Robusta deve ser revertida e não se sustentará na próxima temporada, afirmou o Rabobank em relatório, no passado dia 31 de Maio, citando a grande quantidade de posições especulativas transitórias em ambos os mercados e mudanças no lado da oferta.


Com os preços do café arábica em queda e as cotações do robusta na direcção inversa, o diferencial de valor entre as duas variedades – normalmente favorável ao arábica, de melhor qualidade – registou uma queda expressiva no último mês.
De acordo com o Valor Data, o spread entre o arábica e o robusta encolheu 14,8% no período, tendo em consideração os preços praticados nos contratos de segunda posição nos mercados futuros de Nova Iorque e Londres, respectivamente.


Um recente aperto no spread entre os preços do café premium e do café amargo reduziu o incentivo para que os torrefactores aumentem a percentagem de robusta nas suas misturas, afirmou hoje a Organização Internacional do Café (OIC). Isso pode acabar por sustentar os preços dos grãos de café arábica, de qualidade superior. “Embora a arbitragem entre o robusta e o arábica tenha diminuído nos últimos meses, a diferença entre os preços mantém-se alta em termos históricos”, afirmou José Dauster Sette, Chefe de Operações na OIC.


A cotação do café robusta na Bolsa de Londres (Euronext Liffe) caiu cerca de 13% face ao ano anterior, devido ao enfraquecimento da perspectiva económica mundial e às expectativas de uma safra abundante no Vietname. Com a colheita vietnamita da temporada 2011/12 quase concluída, a recente projecção da associação é 5% menor que a divulgada no mês de Outubro.


Angola produziu, em 2011, três mil toneladas de café robusta, o que representa um aumento de 42,8% em relação a 2010, segundo os números da Organização Internacional do Café (OIC).
O governo angolano espera investir 150 milhões de dólares na área da produção de café, para atingir a fasquia das 60 mil toneladas anuais para exportação.
Actualmente, Angola é o sexto país africano produtor de café robusta, atrás da Costa do Marfim, Guiné Conacry, Togo, Madagáscar e República Centro Africana.


Os preços do café chegaram hoje, em Nova Iorque, aos valores mais elevados desde 1997, alavancados pelos receios de que a produção não seja suficiente para satisfazer a procura.
Segundo o New York Board of Trade, as reservas de café caíram para 1,64 milhões de sacas, na passada sexta-feira. Já a Federação Nacional de Produtores de Café da Colômbia, disse, a 21 de Janeiro, que esperava uma quebra nas colheitas em Antioquia, a maior região produtora do país, devido ao excesso de chuva neste Verão.


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