Subscrição de CoffeeLetters

Relativamente ao passado mês de Março, o relatório mensal da Organização Internacional do Café (OIC) indica uma estabilização dos preços de café, com a média mensal do preço indicativo composto a manter-se essencialmente inalterada em relação ao mês anterior.
O surto de ferrugem do cafeeiro na América Central tem produzido efeitos devastadores a nível social e económico, com perdas na região, estimadas pela Promecafé, de 2.3 milhões de sacas, no valor de cerca de 550 milhões de dólares, e de cerca de 441.000 postos de trabalho directos.


A produção mundial de café pode diminuir, pois a queda dos preços do Arábica deve incentivar produtores a migrar para commodities mais lucrativas ou vender suas terras para empreendimentos imobiliários, projectou o diretor executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Robério Oliveira Silva, nesta quinta-feira. "Tudo representa competição para o café no momento", afirmou. A oferta ampla de café Arábica tem empurrado o prémio do Arábica ante o Robusta, espécie mais barata.


Relativamente ao passado mês de Fevereiro, o relatório mensal da Organização Internacional do Café (OIC) reviu em baixa o preço indicativo composto, apesar dos danos progressivos decorrentes do surto de ferrugem do cafeeiro na América Central. Na origem desta evolução negativa, estiveram os movimentos dos Arábicas, com todos os três indicadores do grupo a apresentarem perdas de valor.
Contrariando esta tendência, os preços dos Robustas mantiveram-se, por seu turno, muito mais firmes, atingindo a mais elevada média mensal desde Outubro de 2012.


Cafeicultores do Uganda, principal produtor da espécie Robusta em África, estão a segurar os stocks, enquanto aguardam que os preços para o agricultor recuperem, informou hoje a Autoridade de Desenvolvimento de Café do país (UCDA). Em relatório, a UCDA informou que as cotações pagas ao produtor de grão Robusta seco caíram pelo menos 25% em Janeiro na comparação com igual período de 2012.


Relativamente ao passado mês de Dezembro, o relatório mensal da Organização Internacional do Café (OIC) demonstra ter havido uma recuperação ligeira dos preços do café, impulsionada pelas crescentes preocupações com o surto de ferrugem do cafeeiro na América Central.


Os futuros de café Arábica, nos seus níveis mais baixos em três anos, podem ter chegado ao fundo, afirmou o banco Societé Générale, ao mesmo tempo que “dramaticamente” reduziu as estimativas de preços, citando esperanças melhores para as safras do Brasil e da Colômbia. O banco reduziu as suas previsões para futuros Arábica dirigindo-se para 2013 em até 80 centavos a libra, citando a “melhoria gradual” esperada na produção na Colômbia, graças a um programa de replantação de árvores e de melhorias nas práticas agrícolas.
Fonte: Revista Cafeicultura


Os preços do café negociado em Nova Iorque tendem a subir no primeiro trimestre, segundo o banco holandês Rabobank. A instituição, uma das maiores financiadoras agrícolas do mundo, afirma que o mercado começa a refletir nos preços a queda da produção brasileira na safra 2013/14 e o défice na oferta global da commodity.
O Rabobank também considera que uma reversão da elevada posição vendida dos fundos de investimento na bolsa e a queda do diferencial entre os cafés Arábica e Robusta (negociado em Londres) também favorecem um alta dos preços praticados em Nova Iorque.


O relatório mensal da Organização Internacional do Café (OIC) demonstra que, em Dezembro, os preços do café sofreram revisões em baixa, com a média mensal do preço indicativo composto a registar uma queda de 3,7% para os 131.31 centavos de dólar/libra-peso, em comparação com o nível de 188.90 centavos de dólar/libra-peso verificado no início do ano civil.


O café Arábica teve um 2012 sombrio para os preços, perdendo mais de um terço do seu valor, tornando-a particularmente na pior das commodities de Nova Iorque. Os preços do café têm sido minados por uma forte safra no Brasil, com um recorde de 50,8 milhões de sacas, incluindo o café Robusta, e as ideias de um retorno a um excedente de mercado em 2012/13.


Segundo o relatório mensal da Organização Internacional do Café (OIC), no passado mês de Novembro os preços do café caíram ainda mais, com o preço indicativo composto a ter um declíno de 7,3% para os 136.35 centavos de dólar/libra-peso, o que representa o seu nível mais baixo desde Maio se 2010.
Todos os indicadores do grupo diminuíram, com os Suaves Colombianos, Outros Suaves e os Naturais Brasileiros a atingirem o seu nível mais baixo em mais de dois anos. Paralelamente, o diferencial entre os indicadores dos preços do Arábica e do Robusta também caiu.


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