Neste mês, dois cafés com características sensoriais arrojadas, distintas das associadas aos grãos brasileiros, chegam ao mercado brasileiro para tirar as línguas do marasmo.
Elas têm em comum dois tipos de acidez: a láctica e a fosfórica - esta última, inédita na bebida daquele país. A primeira deixa a boca macia, aveludada; a segunda, agradavelmente viscosa.
Desconsiderando os ingredientes estapafúrdios da comparação, é como se você deixasse um pedaço de manteiga dançar na boca enquanto toma um gole de Coca-Cola com um toque de limão.