A empresa italiana CDA (Cattelan Distributori Automatici), que oferece mais de seis toneladas de café por mês nas cerca de 1600 máquinas que gere, iniciou um projecto, em colaboração com a Universidade de Udine e, em particular com a Blucomb, empresa que dela resultou, especializada na produção e utilização de cartão vegetal, para converter as borras de café em biocombustíveis e fertilizantes.
O café é uma das bebidas mais preferidas em todo o mundo, registando-se na Itália um consumo de 3,4 mil milhões de chávenas. Além do sabor e dos seus múltiplos benefícios para a saúde, o café poderá transformar-se numa interessante fonte renovável graças às suas borras.
Desta colaboração chegou-se à descoberta de que as borras de café, pela sua consistência, são perfeitas para a transformação em 'pellets'. Não foram encontrados no seu interior metais pesados, tornando-as, portanto, adequadas à utilização como fertilizantes para as plantas. Com um poder calorífico superior ao da madeira, elas tornam-se igualmente adequadas à obtenção de energia.
Nos EUA, uma equipa de investigadores da Universidade de Cincinnati está também a trabalhar na produção de biocombustível a partir dos resíduos do café. O biodiesel produzido a partir das borras de café queima de forma mais limpa que os combustíveis derivados do petróleo, libertando menos dióxido de carbono, hidrocarbonetos e partículas.
Fonte: Hostel Vending Portugal