Um estudo internacional, liderado pelo investigador asiático Hefen Huang, que analisou 932 casais com problemas de fertilidade, que tinham sido sujeitos a inseminação intracervical ou intrauterina, concluiu que os casais em que as parceiras consumiram café no passado tiveram taxas de gravidez e nados-vivos significativamente mais elevadas, comparativamente com as que nunca ingeriram café.
“Estes dados vêm, de alguma forma, dar novas luzes relativamente à influência que a cafeína pode ter na fertilidade. As conclusões indicam, claramente, que as mulheres que consumiam café antes de tentar engravidar, tiveram mais sucesso com o tratamento de inseminação artificial, ou seja, de alguma forma a cafeína teve um efeito positivo”, explica Teresa Ruivo, Gestora do Projecto Café & Saúde.
Relativamente à ingestão de café durante a gestação, as grávidas podem e devem continuar a beber café, ao contrário do que, por vezes, é defendido. A recomendação é que, durante esse período, a dose diária de cafeína não ultrapasse 200-300 mg/dia, o equivalente a duas chávenas diárias de café.
Fonte: Correio da Manhã