Subscrição de CoffeeLetters

O Vietname, maior produtor mundial de café Robusta, planeia expandir a sua área de plantio de Arábica para 96.000 toneladas até ao ano 2020. A nação do sudeste asiático, vai expandir as áreas norte e central da produção de Arábica para 40.000 hectares, ao longo dos próximos oito anos.
Segundo Pham Van Thanh, responsável governamental, “o objectivo é manter a área estável em 40.000 hectares até 2030”. De acordo com informações do governo, a produção de Arábica será responsável por 9% da produção do país no ano 2020, contudo não foi revelado o quanto será investido na expansão.


O mercado de café tem observado uma mudança na procura do grão Arábica, de melhor qualidade, para o grão Robusta, mais barato e amargo, afirmou Rachel Hamburger, executiva-chefe de uma das maiores torrefactoras de Israel. Segundo ela, alguns torrefactores estão a utilizar mais Robusta nos blends do que gostariam de admitir.


A Organização Internacional do Café (OIC), no seu relatório de junho, revelou que em Junho se continuou a assistir a uma queda nos preços do café Arábica. Os preços do Robusta tiveram o mesmo rumo, embora a queda tivesse sido menos acentuada. Esta situação levou a que, neste momento, o diferencial entre os preços das duas espécies seja menor.


A actual divergência de preços entre os mercados de café Arábica e Robusta deve ser revertida e não se sustentará na próxima temporada, afirmou o Rabobank em relatório, no passado dia 31 de Maio, citando a grande quantidade de posições especulativas transitórias em ambos os mercados e mudanças no lado da oferta.


Com os preços do café arábica em queda e as cotações do robusta na direcção inversa, o diferencial de valor entre as duas variedades – normalmente favorável ao arábica, de melhor qualidade – registou uma queda expressiva no último mês.
De acordo com o Valor Data, o spread entre o arábica e o robusta encolheu 14,8% no período, tendo em consideração os preços praticados nos contratos de segunda posição nos mercados futuros de Nova Iorque e Londres, respectivamente.


Um recente aperto no spread entre os preços do café premium e do café amargo reduziu o incentivo para que os torrefactores aumentem a percentagem de robusta nas suas misturas, afirmou hoje a Organização Internacional do Café (OIC). Isso pode acabar por sustentar os preços dos grãos de café arábica, de qualidade superior. “Embora a arbitragem entre o robusta e o arábica tenha diminuído nos últimos meses, a diferença entre os preços mantém-se alta em termos históricos”, afirmou José Dauster Sette, Chefe de Operações na OIC.


O dólar mais forte e as preocupações com a crise da dívida nos países da zona euro, motivaram a queda dos preços do café arábica, que atingiu a mínima em mais de um ano.
Em Nova Iorque, os contratos com entrega para Março encerraram o dia cotados a US$ 1,912 por libra-peso, desvalorização de 27 pontos. Apesar da queda, analistas consultados pela agência Dow Jones Newswires afirmaram que, com procura firme e oferta apertada até ao início da colheita no Brasil, em Maio, os fundamentos para o mercado permanecem fortes.
Fonte: Revista Cafeicultura


As preocupações com a crise da dívida nos países da zona euro derrubaram os preços do café arábica na bolsa de Nova Iorque. Os contratos futuros com entrega para Março encerraram a quarta-feira a US$ 2,2985 por libra-peso, com desvalorização de 590 pontos.


A Indonésia, terceiro maior exportador de café da Ásia, planeia duplicar os embarques de grãos especiais para cerca de 2 milhões de sacas, de 60 quilos cada, até 2020, ampliando a produção em meio à expectativa de uma robusta demanda global, afirmou nesta segunda-feira Surip Mawardi, investigador sénior do Instituto Indonésio de Pesquisa de Café e Cacau.


A Colômbia e outros grandes produtores de café de alta qualidade esperam a maior safra em três anos, uma mudança que poderia amenizar a valorização recente dos preços.
A menos que o clima prejudique a colheita, a Colômbia, o México, o Peru, e todos os países da América Central, excepto El Salvador, estão à espera de safras maiores, segundo uma pesquisa com as organizações de café nacionais. Combinada, a produção desses países é estimada em 26,35 milhões de sacas de 60 quilos, uma alta de pelo menos 2% na safra que começa a 1 de Outubro.


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