Os consumidores regulares de café podem ter menos risco de vir a desenvolver cancro renal. A conclusão pertence a uma investigação realizada pela Harvard Medical School (Boston, EUA), publicada no International Journal of Cancer, que refere que quem ingere três ou mais chávenas de café, por dia, tem menos probabilidade (16%) de vir a sofrer da doença.
Os especialistas defendem que o consumo de café pode aumentar a sensibilidade do organismo à hormona reguladora de açúcar no sangue, o que leva a que, a longo prazo, os níveis de insulina actuem positivamente na diminuição do risco de cancro renal. Além desse aspecto, os investigadores identificaram, igualmente, substâncias antioxidantes no café que ajudam a proteger as células renais dos danos causados pelo cancro.
O estudo partiu da análise de 13 pesquisas prévias, que contemplou um total de 530.469 mulheres e 244.483 homens, com períodos de acompanhamento entre sete a vinte anos.
“O carcinoma renal tem uma taxa de mortalidade muito elevada. É por esta razão que os resultados desta investigação, nomeadamente quanto às propriedades terapêuticas do café e suas funções protectoras, devem ser encaradas com entusiasmo e como mais um contributo para a prevenção do problema”, explica Teresa Ruivo, gestora do projecto Café & Saúde em Portugal.
Fonte: Portal de Oncologia Português