Subscrição de CoffeeLetters

A seca que prejudicou boa parte das áreas produtoras de café do Brasil nos últimos meses mudou os rumos do mercado internacional do grão em Fevereiro. Relatório divulgado nesta quinta-feira, 13, pela Organização Internacional do Café (OIC) mostra que a preocupação com a falta de chuvas no Brasil fez com que o preço do produto subisse 24,4% em Fevereiro no mercado internacional. Com isso, o café registou a maior alta mensal desde Maio de 1997.


Nos últimos 50 anos, o mercado de café foi caracterizado por um período de mercado regulado com intervenção directa por meio de um sistema de cotas de exportação, e um segundo intervalo sem intervenção directa, de 1990 até ao momento, de acordo com a Organização Internacional do Café (OIC).


O preço do café aos consumidores finais poderá subir até 50%, este ano, em consequência do clima seco que afectou o Brasil, o maior produtor mundial.
Este alerta é avançado pela sociedade corretora portuguesa Golden Broker, que assinala o mês de Janeiro como o "mais quente dos últimos 20 anos" no Brasil.
Esta corretora realça que as alterações climáticas tiveram repercussão na redução das previsões de colheitas, levando a um aumento do preço do café no mercado internacional para um máximo de 16 meses, com "uma subida de mais de 50% em apenas dois meses".


Partiu do Gruppo Triveneto Torrefattori, que conta com mais de 250 empresas a operar no domínio do café e que visa proteger a receita do café espresso, desenvolvida e aperfeiçoada em Itália, a proposta de reconhecimento do café espresso como património da UNESCO.
É de ressaltar que o espresso não é uma mera bebida, mas sim uma parte fundamental da história e cultura italianas, fruto de uma tradição nascida nos anos pós-guerra.
A referida entidade iniciou o processo que deverá conduzir ao reconhecimento do café espresso como património da humanidade pela UNESCO.


A comunidade médica e de investigadores considera, há alguns anos, o café benéfico para a saúde humana e eficaz na prevenção de doenças, se consumido em doses moderadas, de 3 a 4 chávenas diárias (500 mg/dia).
Pesquisas realizadas no âmbito do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, comprovaram que o café possui, além da cafeína, vitaminas e nutrientes básicos como potássio, zinco, cálcio, ferro, magnésio e diversos outros minerais, além de compostos antioxidantes, entre eles os ácidos clorogénicos.


A exportação mundial de café apresentou queda de 5,8% em Dezembro de 2013, em comparação com o mesmo mês de 2012. Foram embarcadas 8,54 milhões de sacas de 60kg ante 9,07 milhões de sacas em Dezembro de 2012. A informação foi divulgada pela Organização Internacional do Café (OIC).
A exportação mundial nos três primeiros meses do ano cafeeiro 2013/14 (Outubro 2013 a Dezembro de 2013) apresentou uma redução de cerca de 9,8% em comparação com os três primeiros meses do período anterior.


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