Subscrição de CoffeeLetters

A Organização Internacional do Café (OIC) estima que as exportações globais de café tenham aumentado 7,4% em 2011, para 104 milhões de sacas de 60 quilos cada, reflectindo uma forte procura mundial. “As informações preliminares sobre o consumo mundial em 2011 indicam que continuou resistente às turbulências económicas observadas em muitos países importadores”, informou a entidade no relatório mensal divulgado ontem.


Apesar de não ser um país produtor de café, a Suíça está a tornar-se num dos maiores exportadores de café do mundo, com mais de US$ 1,7 biliões em vendas entre Janeiro e Novembro de 2011.
O ganho da Suíça com o produto é bem maior do que com as exportações de chocolate e queijo, duas das suas produções mais famosas mundialmente. Os suíços exportam café até para o Brasil, maior produtor e exportador do mundo, e precisamente o seu principal fornecedor do grão verde.


A produção global de café em 2011/12 é estimada em 132,4 milhões de sacas de 60 quilos, de acordo com a Organização Internacional de Café (OIC). Especulações sobre a produção continuam a pesar nos preços, segundo a organização intergovernamental, que aumentou a sua estimativa de produção em 3,8 milhões de sacas, na comparação com o mês passado. Mas o nível projectado ainda é 1,3% inferior às 134,2 milhões de sacas produzidas em 2010/11.


Mesmo sendo o quarto maior exportador de café do mundo, a Índia pode-se tornar um importador do produto dentro de cinco anos. A análise é do presidente do India Coffee Trust, Anil K. Bhandari.
A cultura de beber café está rapidamente a ganhar popularidade no país. Além disso, após o governo indiano ter decidido abrir o mercado da grande distribuição, as marcas multinacionais estão em alta.


A Colômbia teve em 2011 a sua menor safra de café em mais de 30 anos, devido às fortes chuvas registadas nas principais zonas de produção do país, informou nesta segunda-feira a Federação Nacional de Cafeicultores.
A produção colombiana de café caiu 12% em 2011, em relação ao ano anterior, de 8,9 milhões de sacas de 60 quilos em 2010 para 7,8 milhões de sacas em 2011, revelou a organização que reúne os cafeicultores. Por outro lado, as exportações caíram ligeiramente (1%), de 7,8 milhões de sacas em 2010, para 7,7 milhões em 2011, detalhou a federação.


A próxima safra de café no Brasil poderá não ser suficiente para atender a procura doméstica e as exportações, mesmo com previsão de um recorde de produção. A produção prevista é de 49 a 52,3 milhões de sacas, ante 43,5 milhões do ano passado. No entanto, segundo especialistas, para fazer face à exportação e à procura interna actual, sem ter em conta os stocks de segurança e o crescimento anual do consumo global de café, o Brasil necessitará, em média, de 54 milhões de sacas.


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