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A produção de café do Peru deve ser 15% menor este ano, do que no ano anterior, totalizando 6,2 milhões de sacas de 46 quilos (quintais), em consequência das fortes chuvas que atingiram as plantações, de acordo com a Câmara Nacional de Café.
O presidente da associação, Cesar Rivas, afirmou que os produtores registaram um declínio na quantidade de cerejas maduras e um aumento na incidência de doenças nas plantações. Estes factores, adicionados à falta de mão-de-obra, prejudicarão os produtores de café.

Cafeicultores do Vietname, o maior produtor mundial da espécie Robusta, estão a reter 25% a 30% da safra, de acordo com a Volcafe, uma unidade da ED&F Man Holdings.
O Vietname deve produzir na temporada mundial actual, 2011/12, que termina a 30 de Setembro, um recorde de 22,1 milhões de sacas de café contra 20 milhões no período anterior, segundo estimativa da suíça Winterthur. As cotações do Robusta caíram 7,3% na Bolsa de Londres este ano, depois de terem atingido um pico de US$ 2.174 a tonelada, a 16 de Fevereiro.

A produção de café na Guatemala deve diminuir no próximo ano, em virtude do excesso de chuva e humidade que estimulam o aparecimento do fungo da ferrugem. A informação é de Ricardo Villanueva, presidente da Associação Nacional de Café, que afirmou ainda que nunca tinha visto a situação tão crítica.

A colheita de café na Indonésia, a terceira maior produtora mundial da espécie Robusta, deve subir ao mais alto nível em três anos. A produção deve aumentar 20% para 10 milhões de sacas este ano, contra 8,3 milhões no período anterior, de acordo com uma pesquisa da Bloomberg.
Esta deve ser a maior safra desde 2009 e a produção também deve superar as 9,1 milhões de sacas previstas pela Volcafe, uma unidade da ED&F Man Holdings Ltd..

A queda dos preços do café não está a reagir tanto a fundamentos de oferta e procura, quanto a problemas macroeconómicos, e o mercado em baixa está a prejudicar os produtores, afirmou nesta quarta-feira o presidente da Associação Guatemalteca de Café (Anacafé), Ricardo Villanueva.

O Conselho de Café da Índia reduziu marginalmente a sua estimativa de produção do país, em 2011/12, para 320.000 toneladas, devido à queda do rendimento em importantes regiões cafeicultoras. Em Julho do ano passado, o conselho estimou a produção em 322.250 toneladas no ano comercial que teve início a 1 de Outubro.
O declínio da produção no terceiro maior país produtor da Ásia deverá atingir as exportações, que já foram afectadas pelo arrefecimento da procura nos países europeus.
Fonte: Agência Safras

A produção de café do Vietname na safra 2012/13 deverá cair significativamente, em comparação ao ciclo corrente, devido à ocorrência de abertura das flores muito antes do normal, de acordo com a Associação de Café e Cacau do Vietname (Vicofa).

A oferta global de café provavelmente será mais ampla em 2012, com o aumento da produção de arábica, prevista no Brasil, e também de robusta no Vietname, afirmou hoje o banco Morgan Stanley. A desaceleração do crescimento económico global é outro factor que vai pesar na procura por café arábica, especialmente nos mercados emergentes, segundo o banco.
O banco Morgan Stanley avalia, no entanto, que “stocks apertados de arábica e um fraco cenário de produção na Colômbia são importantes riscos altistas”.
Fonte: Dow Jones

Mesmo sendo o quarto maior exportador de café do mundo, a Índia pode-se tornar um importador do produto dentro de cinco anos. A análise é do presidente do India Coffee Trust, Anil K. Bhandari.
A cultura de beber café está rapidamente a ganhar popularidade no país. Além disso, após o governo indiano ter decidido abrir o mercado da grande distribuição, as marcas multinacionais estão em alta.

A Colômbia teve em 2011 a sua menor safra de café em mais de 30 anos, devido às fortes chuvas registadas nas principais zonas de produção do país, informou nesta segunda-feira a Federação Nacional de Cafeicultores.
A produção colombiana de café caiu 12% em 2011, em relação ao ano anterior, de 8,9 milhões de sacas de 60 quilos em 2010 para 7,8 milhões de sacas em 2011, revelou a organização que reúne os cafeicultores. Por outro lado, as exportações caíram ligeiramente (1%), de 7,8 milhões de sacas em 2010, para 7,7 milhões em 2011, detalhou a federação.